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Criada a primeira Escola de Saúde Pública do Distrito Federal

Instituição vai fortalecer o cenário da educação com programas destinados à qualificação de profissionais; novidade foi publicada no DODF desta quarta (26)

Após seis meses de planejamento e discussão, a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) finalizou o processo de criação da primeira Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP). A novidade foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (26), após reunião de gestores da instituição com o governador Ibaneis Rocha, que aprovou o projeto e ofereceu apoio à nova empreitada.

Com aprovação do conselho deliberativo, a ESP foi criada para fortalecer o cenário da educação em saúde e já nasce com robustez, tendo em vista que será vinculada a uma fundação que possui recursos e orçamento próprios. “Esse é o diferencial das outras escolas do Brasil, pois, com autonomia financeira, temos maior facilidade para o desenvolvimento de cursos e oferta ampliada de vagas”, explica a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes.

Durante os debates para a criação da ESP, também foram discutidas questões para além do fortalecimento da educação em saúde, como a própria valorização do trabalho e dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e a consolidação da Universidade do Distrito Federal Professor Amaury Maia Nunes (UnDF), que também será beneficiada com cursos para capacitação de docentes e parceria em um novo programa de residência pedagógica. “O GDF tinha duas dívidas com a sociedade: uma universidade pública e uma escola de saúde pública. Ambas estão sendo sanadas nessa atual gestão do governo”, observa Inocência.

Com a criação da ESP, a estrutura da Fepecs será modificada – a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) e a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus) serão incorporadas à nova Escola de Saúde Pública

A primeira unidade da Escola de Saúde Pública do país foi instituída no estado de Minas Gerais, em 1946, antes mesmo da criação do SUS. O DF era uma das sete unidades da Federação que ainda não contavam com uma ESP, por isso a importância de sua criação. “Graças ao apoio do governador e da Secretaria de Saúde, essa ideia saiu do papel e se consolidou em uma nova missão, que vamos cumprir com muito comprometimento e trabalho”, avalia a gestora.

Nova estrutura da Fepecs

Com a criação da ESP, a estrutura da Fepecs será modificada – a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) e a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus) serão incorporadas à nova Escola de Saúde Pública, que dará continuidade aos cursos técnicos e à capacitação de profissionais de saúde.

A ESP vai expandir a oferta de vagas de ensino técnico de enfermagem, em parceria com os residentes, para ampliar o acesso à educação na área da saúde

Além disso, os cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensuda Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) também passam a compor a estrutura da ESP, a fim de que mais vagas sejam ofertadas e outras especializações sejam criadas de forma gratuita à população do DF e aos servidores do SUS. “Apenas a estrutura será mudada; as escolas vão se ornar uma unidade, que é a ESP, dando continuidade ao que já era feito anteriormente, mas de maneira aperfeiçoada e integrada”, garante Inocência.

Os cursos de enfermagem e medicina da Escs continuam como estão, mantidos pela Fepecs e integrados à UnDF. Apenas as áreas de especialização, pesquisa e residência deixam de fazer parte da Escs para serem incorporadas à ESP.

Dinâmica da ESP

Com o objetivo de ser responsável pela educação em saúde, além da formulação e execução de programas destinados à qualificação dos profissionais do SUS, a ESP será uma unidade de concentração que fortalecerá o que já era realizado pela Etesb e Eapsus, mas com possibilidades de ampliação e estabelecimento de parcerias externas para aprimorar o trabalho

Agencia Brasilia 

 

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