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Reforma da UBS da Penitenciária Feminina chega à fase de acabamento

Etapa confere os últimos detalhes estruturais e estéticos do espaço dedicado ao atendimento das mulheres privadas de liberdade do sistema prisional

As obras de reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Penitenciária Feminina, no Gama, chegaram à etapa de acabamento, com a execução dos últimos detalhes da nova estrutura. São investidos mais de R$ 3,2 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para proporcionar melhores condições aos trabalhadores e às mulheres privadas de liberdade.

Nesta etapa, são executados serviços de instalação dos sistemas elétricos e hidráulicos, revestimento de pisos e paredes, colocação de louças e metais sanitários, além de pintura, esquadrias e demais detalhes estéticos. A obra é realizada por empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

O projeto desenvolvido para a nova UBS está em conformidade com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp), do Ministério da Saúde. A norma determina ações de saúde e segurança, voltadas à população privada de liberdade, que se encontra sob custódia em todo o itinerário carcerário.

“A reforma reforça o compromisso do GDF com o cuidado da saúde de toda a população e onde há mais vulnerabilidade. A atenção primária é essencial para a prevenção de doenças e deve ser acessível a todas as pessoas”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

Serão, ao todo, 14 espaços para acolhimento das detentas e dois vestiários, um masculino e outro feminino. As salas serão utilizadas como consultórios médicos, espaços de enfermagem e de espera e área para triagem. O ambiente também será adaptado à assistência médica, cujos serviços incluem análise preventiva, diagnóstico e tratamento das condições de saúde.

“Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária

O secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles, defende como prioridade a atenção à saúde das reeducandas. “Também reconhecemos a necessidade de um ambiente que atenda às particularidades da penitenciária, como o acompanhamento dos grupos de gestantes e pessoas transgênero, além das práticas integrativas realizadas na unidade”, explica. “Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor”.

Atendimento e acolhimento

Atualmente, o atendimento de saúde realizado na unidade penitenciária feminina dispõe de equipe formada por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistente social, farmacêutico, cirurgião-dentista, técnico em saúde bucal, administrativo, gerente e supervisor.

O acolhimento das mulheres privadas de liberdade é ampliado, com testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana (HIV), sífilis, hepatites B e C, assim como exames complementares de covid-19 e dengue, entre outros.

 

Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
Fotos: Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
Ascom / Seape-DF

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