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Andropausa está associada a aumento do risco de morte em homens a partir dos 40 anos

População do Distrito Federal dispõe de serviço especializado e política pública à saúde masculina

A insuficiência de testosterona em homens mais velhos está associada ao aumento do risco de morte. A diminuição da produção de todo eixo hormonal masculino (principalmente de testosterona) é percebida, de um modo geral, a partir dos 40 anos, progredindo e intensificando com o passar da idade. O quadro é denominado de deficiência androgênica do envelhecimento masculino (Daem) ou de hipogonadismo – popularmente conhecido como andropausa, a “menopausa masculina”.

Com o intuito de promover a melhoria das condições de saúde e de reduzir a mortalidade, a população do Distrito Federal conta com um centro de referência em saúde do homem. Desde 2021 no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o Ambulatório de Andrologia é dedicado ao diagnóstico, ao tratamento e à prevenção de doenças associadas às funções reprodutivas e sexuais dos homens.

“O homem normalmente não tem a cultura do autocuidado. Os sintomas vão se acumulando até não ser mais possível suportar”, alerta o coordenador do Ambulatório de Andrologia no Hran, Wellington Epaminondas. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

O serviço especializado é resultado de pesquisa científica iniciada em 2015, que investigou a situação de saúde de mais de 500 pacientes locais. Além da oferta de atendimento, o estudo também subsidiou a criação da Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem (andrologia), instituída por meio da Lei nº 7.055 de janeiro de 2022.

Prevenção, diagnóstico e tratamento

A medicina preventiva é a peça fundamental para evitar o desenvolvimento ou reduzir o impacto da Daem e das demais disfunções reprodutivas e sexuais masculinas. Por tratar-se de uma “doença silenciosa”, o hábito de submeter-se periodicamente a consultas médicas e exames de controle é a principal ação para o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento.

“O homem normalmente não tem essa cultura de autocuidado. Os sintomas vão se acumulando até o momento em que não é mais possível suportar, quando já se encontra em um estado grave. Contribuir para a mudança da percepção do homem em relação a sua saúde foi o que serviu de estímulo à criação do serviço”, explica o urologista Wellington Epaminondas, coordenador do Ambulatório de Andrologia no Hran.

Os pacientes chegam ao Centro de Referência em Saúde do Homem após o encaminhamento de um urologista ou endocrinologista dos hospitais regionais ou de um médico de Saúde da Família das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A primeira consulta é feita via regulação central da Secretaria de Saúde (SES-DF); os retornos são agendados diretamente na unidade de atendimento.

População do DF conta com Ambulatório de Andrologia e Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem. Objetivo é conscientizar sobre prevenção e reduzir mortalidade. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

O ambulatório conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos andrologista e endocrinologista, nutricionista e profissionais de enfermagem. A escolha do tratamento adequado depende de exames laboratoriais e terapêuticos, realizados na própria unidade. Quando há a necessidade clínica, a terapia de reposição de testosterona é administrada de forma gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: [email protected]
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

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