Agronegócio

Nova Zelândia: mais um laboratório do Totalitarismo Climático


No caso específico, abordaremos o envolvimento da produção de carne. Para os ambientalistas que projetam a sua concepção revolucionária climática, o gás metano (CH4) é tão mortal quanto o CO2, embora até hoje não saibamos para quem está direcionada a tal ameaça de mortalidade, ou para a humanidade, ou para o planeta. Tal conjectura baseia-se, como sempre, na falsa hipótese das “forçantes radiativas” (ou farsantes radiativas) adotadas pelo IPCC, o painel do clima da ONU, onde o metano teria a infeliz propriedade de ser dez, 20 (já vi até 38) vezes mais “estufa” que o dióxido de carbono, o que o elegeria um “super-estufa”, mesmo que a sua concentração na atmosfera seja insignificante, de apenas 0,00018% (o CO2 é de cerca de 0,035 a 0,038%) ou seja, um gás traço dentro dos traços.

Ele é medido em partes por bilhão de moléculas, de forma que seria impossível que realizasse o efeito supostamente deletério que o condenam. O metano ainda tem uma ficha corrida interessante: tem vida média baixa na atmosfera, não colaborou com o IPCC nas suas taxas de crescimento (caindo, inclusive, por décadas) e suas fontes são esmagadoramente naturais, sendo bastante duvidosas as estimativas das concentrações atribuídas às atividades humanas, ou seja, deste valor insignificante da sua concentração total, a contribuição humana sequer poderia ser avaliada. Nestes termos, implicar com o metano só significa criar mais problemas para a humanidade nas atividades produtivas que já possuem os seus próprios problemas reais em demasia.

Contudo, a agenda climática precede às demandas humanas, pois o planeta “pede” socorro (a humanização da matéria é sempre surreal). E na implementação de medidas urgentes de controle climático, seja lá o que isto represente na mente destes sujeitos, algo precisa ser feito e começamos a observar os seus agentes trabalhando em experimentos laboratoriais pelo mundo, onde estão a criar os meios de controle tão necessários. Assim sendo, um dos laboratórios mais avançados para tais medidas draconianas passou a ser a Nova Zelândia.

2! Ela elogiou a nova taxa, orgulhando-se de ser a primeira do mundo, em um protagonismo claramente débil, não só por taxar o metano, mas também o óxido nitroso (N2O) produzidos pelos seis milhões de cabeças de gado e 26 milhões de ovelhas no país. O interessante é que as “soluções” adotadas por esse tipo de político são sempre a nada saudável criação de mais impostos, que atrapalham ainda mais o curso natural dos processos produtivos.

Trocando em miúdos, imagine-se utilizando do transporte público em 20 dias do mês, duas vezes por dia, para ir e voltar ao seu trabalho. Como haverá a “necessidade” de se combater às mudanças climáticas, criar-se-á um “imposto do ônibus” porque este usa petróleo. Assim, você não poderá deixar de usar o transporte porque precisa ir trabalhar, pois afinal, o seu uso não é facultativo, então terá que absorver esse novo imposto no seu orçamento de alguma forma. Para o caso dos alimentos, um imposto climático só fará os mesmos encarecerem e assim, ou os consumidores absorvem este impacto orçamentário, ou deixarão de consumir o produto. No final das contas, não se fez nada pelo clima, tendo em vista que o próprio argumento é uma estupidez falaciosa, mas se criou um processo financeiro que arrecadou recursos sobre um problema inexistente e sabemos que essa arrecadação não será pouca.

Para o estudo de caso em questão, os agricultores da Nova Zelândia partiram para os protestos contra este “imposto animal” planejado por Jacinda. No final do mês de outubro, diversos comboios de veículos interromperam o tráfego em Auckland e Wellington exigindo que o governo abandonasse a adoção de tal medida. Os agricultores utilizaram de seus tratores, máquinas agrícolas, picapes e caminhões também para tomar outras cidades e estradas, onde passaram a exibir seus cartazes de protesto contra a adoção do imposto climático do atual governo de esquerda que assola o país.



Revista Oeste

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