Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF
Política de destinação correta de materiais de maior impacto ao meio ambiente é estratégica para a sustentabilidade; saiba onde descartar lâmpadas, eletroeletrônicos, vidros e outros itens

Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente.

Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias:
“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem” Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos
→ Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;
→ Óleos lubrificantes e suas embalagens;
→ Embalagens de óleos lubrificantes automotivos;
→ Pneus;
→ Pilhas e baterias;
→ Embalagens em geral (vidro);
→ Lâmpadas fluorescentes;
→ Medicamentos;
→ Óleo de cozinha.
Colaboração da comunidade
No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental.
“Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.”
“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.