BRB registra lucro de R$ 345 milhões em 2022 e anuncia novos programas
Entre 2019 e 2022, o BRB alcançou lucro acumulado de R$ 1,8 bilhão e distribuiu R$ 774 milhões em dividendos para os acionistas
O Banco de Brasília (BRB) registrou lucro líquido de R$ 345 milhões em 2022. Os resultados alcançados pelo BRB no ano passado foram divulgados ao mercado nesta sexta-feira (10/3).
Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa disse à coluna que esse é o 4º maior lucro de toda a história do BRB. Entre 2019 e 2022, a instituição financeira gerou um acumulado de R$ 1,8 bilhão e distribuiu R$ 774 milhões em dividendos. Quem recebeu a maior parte do rendimento do BRB foi o Governo do DF, que é o acionista majoritário.
Segundo Costa, o lucro registrado em 2022 é resultado do fortalecimento do BRB como líder de concessão de crédito imobiliário, crédito consignado e de determinados segmentos do ramo de seguros na capital da República, além de se destacar como promotor de desenvolvimento social e apoiador da cultura, do esporte e do lazer.
A carteira de crédito do BRB chegou a R$ 30,4 bilhões em 2022, aumento de 39,7%. A concessão de financiamento para a casa própria aumentou 49% em relação ao ano anterior. Já as receitas com prestação de serviço subiram 21% no período.
“O BRB é um banco completo. Além do papel de banco tradicional, muito nos orgulha que, em 2022, alcançamos a marca de R$ 1 bilhão de valores pagos em programas sociais. Foram 278 mil famílias atendidas por meio do BRB – isso representa mais de um terço da população do DF –, no momento em que mais precisavam”, afirmou.
Em 2021, o BRB teve lucro líquido ajustado de R$ 593 milhões. Naquele ano, explicou o presidente, o lucro foi maior em virtude do fechamento de dois negócios estratégicos: as parcerias com a Visa e com a Wiz. No caso da Wiz, o acordo permitiu a ampliação e a modernização da oferta de produtos de seguro.
Premiação
O desempenho do BRB nos últimos anos foi reconhecido internacionalmente. Em 2022, o Banco de Brasília venceu o prêmio internacional Banking Awards, na categoria de melhor inovação em banco de varejo, pelo terceiro ano consecutivo. Paulo Henrique Costa levou o prêmio de melhor CEO de banco da América do Sul.
Modernização
O BRB tem 6,7 milhões de clientes e 94% das transações são feitas por meio de canais digitais. Para 2023, o banco planeja continuar a expansão nacional, com a criação de novas agências no Tocantins, Bahia e em Goiás.
O BRB também prevê lançar um programa de habitação popular, um novo programa de financiamento de microcrédito de até R$ 21 mil e um projeto para ajudar super endividados.
Segundo Costa, o BRB também vai fortalecer a internacionalização, com o lançamento de um escritório em Lisboa, em Portugal. Hoje, o banco já tem representação no Vale do Silício, nos EUA.
Em relação ao papel social do Banco de Brasília, Costa disse que o BRB continuará sendo um braço do GDF na melhoria da qualidade de vida da população. Para alcançar o objetivo, o BRB pretende lançar projeto de adoção de escolas profissionalizantes vinculadas ao ensino médio e selecionar programas locais de cultura para geração de empregos, por exemplo.
“Vamos ajudar a gerar desenvolvimento em relação à cultura, esporte e lazer. Iremos concluir a reforma do Autódromo e da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional. Continuaremos a estabelecer parceiras para trazer grandes eventos como shows e jogos, oferecendo diversão e lazer para todos. Buscaremos fortalecer os laços com a população para que cada vez mais ela possa valorizar e entender a importância do banco para o dia a dia da cidade”, afirmou o presidente do BRB.
Com informações da Coluna Grande Angular – Metropoles (Lilian Teixeira)