Avaliação contínua mapeia a aprendizagem de mais de 250 mil estudantes no DF
A Avaliação Contínua das Aprendizagens é aplicada em todas as escolas públicas que oferecem do 1º ao 9º anos do ensino fundamental | Foto: André Amendoeira/SEEDF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), concluiu o Ciclo I da Avaliação Contínua das Aprendizagens, realizado entre 24 de março e 18 de abril. A ação mobilizou todas as escolas públicas que ofertam do 1º ao 9º anos do ensino fundamental, como parte dos programas Escola das Adolescências e Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd).
“Essa aplicação funciona como um termômetro. Ela nos mostra o que os estudantes já dominam e o que ainda precisam aprender. Isso permite que as escolas planejem intervenções mais assertivas, respeitando o ritmo de cada turma e promovendo uma aprendizagem significativa”, explicou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira.
Neste primeiro ciclo, participaram cerca de 253 mil estudantes, abrangendo tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental. As provas foram elaboradas com foco em habilidades essenciais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), gerando um diagnóstico contextualizado e preciso.
Avaliações diversificadas
Nos anos iniciais, as provas incluíram matemática e língua portuguesa (leitura, escrita e fluência leitora). No 1º ano, os estudantes realizaram atividades de leitura e matemática; a partir do 2º ano, a fluência leitora passou a ser aplicada individualmente, com acompanhamento do docente.
“Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação
Para os anos finais (6º ao 9º anos), os conteúdos avaliados incluíram matemática e leitura e escrita em língua portuguesa. As escolas também puderam optar pela inclusão da área de ciências da natureza.