O jardim do Hospital Cidade do Sol (HSol) foi preenchido com muita música, palmas e sorrisos na tarde desta quarta-feira (28) durante o evento Tardezinha no HSol, organizado pela equipe multiprofissional da unidade com o objetivo de proporcionar bem-estar físico e emocional por meio da música.
O evento foi idealizado pela assistente social Natália Barreto e pela psicóloga Samara Brito, que acompanham o dia a dia dos pacientes e sentiram a necessidade de um espaço de descontração e de alívio do estresse causado pela internação hospitalar.
Segundo Natália Barreto, a música une as pessoas, aquece o coração e influencia diretamente no bem-estar dos pacientes. “A gente entende a música com uma arte, uma forma de socialização, de envolvimento. Ela une as pessoas, aquece o coração e muda completamente o ambiente. Aliado a isso é importante colocar o paciente como protagonista e mostrar que eles são mais que um prontuário, um número de leito, eles têm histórias, hobbies e toda uma vida fora do hospital”, afirma.
Para Samara Brito, a participação da equipe foi essencial e fez toda a diferença. “Toda a equipe se empenhou em dar um dia incrível para os pacientes, conversamos com a nutricionista e fonoaudióloga para saber que lanche poderíamos oferecer, quais pacientes poderiam ir para a área externa participar, mesmos os acamados, a melhor forma de locomover cada um deles ー tudo foi feito com muito carinho e cuidado nos bastidores para esse dia acontecer.”
Ideia do projeto é levar descontração e alívio do estresse causado pela internação hospitalar aos pacientes
“É importante ressaltar todo o empenho da gestão do HSol para que eventos como esses possam acontecer, a equipe traz as ideias e nós buscamos a melhor forma de tirá-las do papel”, destaca a coordenadora multiprofissional Camila Frois.
“Juntos não medimos esforços para proporcionar a melhor experiência ao paciente durante sua internação”, disse o gerente da unidade, Flávio Amorim.
A primeira edição do Tardezinha teve uma apresentação especial do paciente Floriano Gonçalves, 69 anos, ao lado da esposa, Rosa Dália, 58 anos, conhecidos no meio artístico como Rosa Dália e Ouro Fino. Eles se apresentaram tocando viola caipira e sanfona. O casal encantou pacientes, acompanhantes e funcionários tocando músicas autorais e algumas conhecidas pelo público que fez questão de acompanhar cantando junto.
“Vou cantar aqui uma música que, na verdade é mais uma oração, ela é de minha autoria e quero dedicá-la a cada um de vocês, para que vocês melhorem logo e também a essa equipe incrível que cuida tão bem da gente”, destacou Floriano em sua apresentação.
O projeto terá novas edições e dará oportunidades para outros pacientes e acompanhantes que tenham interesse de tornar o dia a dia do hospital mais leve e animado.
*Com informações do IgesDF
Agencia Brasilia
