Religião

Israel critica ONU pela demora em investigar crimes do Hamas

A representante da ONU para crimes sexuais em conflitos apresentou um relatório nesta segunda-feira (04) na sede da organização, denunciando que estupros coletivos ocorreram durante o ataque do grupo extremista Hamas em 7 de outubro em Israel.

Conforme o documento de 24 páginas, resultado de mais de duas semanas de investigações no local, há evidências “claras e convincentes” de que reféns foram vítimas de estupro enquanto estavam detidos em Gaza, e os abusos contra as mulheres que permanecem em cativeiro persistem.

Em resposta, o governo de Israel acusou a ONU de minimizar o relatório e de atrasar a análise das alegações, enquanto busca silenciar as acusações. O secretário-geral da ONU negou rapidamente as alegações de tentativa de silenciamento.

A representante especial da ONU para a violência sexual em conflitos, Pramila Patten, afirmou em coletiva de imprensa que há “informações claras e convincentes de que a violência sexual, incluindo estupro, tortura sexualizada, práticas cruéis, desumanas e tratamentos degradantes” foram cometidos contra reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza pelo Hamas.

Patten destacou a dificuldade da missão em termos do que foi testemunhado e dos detalhes coletados. Ela ressaltou que sua missão não tinha a intenção nem o mandato de ser de natureza investigativa, apontando a necessidade de uma “investigação completa” para determinar a extensão total, o alcance e a atribuição específica da violência sexual.

Pramila Patten, observadora da ONU (Foto: Reprodução/YouTube)

Via: Gospel Prime

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