Setor Comercial Sul terá cerca de 300 novas atividades
Lei sancionada pelo Governo do Distrito Federal é mais uma medida para resgatar a identidade e o potencial econômico da região central do Plano Piloto
Ponto de circulação de 150 mil pessoas diariamente, o Setor Comercial Sul (SCS) segue avançando em sua renovação. Nesta quarta-feira (3), foi sancionada a lei que amplia o número de atividades no local, permitindo a instalação de faculdades, creches e instituições de educação de nível técnico, entre outras.
Ao todo, são aproximadamente 300 novas atividades comerciais permitidas. Elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a iniciativa atende a uma demanda antiga do comércio da região e foi assinada pela vice-governadora Celina Leão em cerimônia no Palácio do Buriti.
Atualmente, no SCS, existem empresas que desejam ocupar os espaços vazios e não conseguem se instalar, e outras que já atuam lá, mas não podem regularizar suas atividades. Em ambos os casos isso ocorre por não oferecerem serviços previstos para o local, a exemplo dos cursos de tecnologia da informação. Situação que muda agora com a sanção da lei.
“O nosso governo mudou a chave na área empresarial. Hoje, as reivindicações são recebidas com carinho e respeito, e isso virou a chave da nossa economia. Basta dizer que, durante a pandemia, o DF gerou mais de 100 mil empregos”, destacou a vice-governadora durante o evento. “O SCS faz parte da história do DF. O abandono daquele local antes do nosso governo representava o abandono do DF. Se você chega em cidades que investem em áreas centrais, elas são áreas de turismo, então temos agora o desafio de dar vida ao SCS, o que faremos mudando a destinação e a ampliação das atividades naquele setor”, acrescentou Celina Leão.
Segundo especialistas, entidades e representantes do comércio, há muito tempo o setor necessitava de uma norma inovadora para diversificar um espaço degradado ao longo dos anos e, portanto, estimular novas oportunidades. A expectativa é que os novos usos e atividades deem condições para atrair investimentos ao SCS em diferentes áreas do comércio e serviço.
“A lei permite mais de 300 novos usos ao Setor Comercial Sul, o que possibilita a regularização das empresas que estão no local e a atração de novas empresas que vão gerar mais emprego, renda e segurança, uma vez que que várias atividades são desenvolvidas durante os três turnos do dia, o que gera maior circulação de pedestres e afasta a sensação de insegurança que hoje existe no setor”Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação
“A lei permite mais de 300 novos usos ao Setor Comercial Sul, o que possibilita a regularização das empresas que estão no local e a atração de novas empresas que vão gerar mais emprego, renda e segurança, uma vez que que várias atividades são desenvolvidas durante os três turnos do dia, o que gera maior circulação de pedestres e afasta a sensação de insegurança que hoje existe no setor”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Marcelo Vaz.
Vale ressaltar que a lei não prevê a possibilidade de moradia no SCS. Também não trata de mudanças nos parâmetros de ocupação do setor, ou seja, não vai interferir em aspectos como a altura de prédios, coeficiente de aproveitamento, entre outros pontos.
Para ser sancionado, o texto passou pela aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), por audiência pública, além de ter o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan-DF).
Agência Brasília