Agronegócio

Mesmo com autoembargo, navios do Brasil seguem com carne bovina para a China

Desde 23 de fevereiro, o Brasil passa por um autoembargo das exportações de carne bovina para a China. A aplicação da medida se deu em razão de um caso de mal da vaca louca no Pará. Contudo, navios que zarparam com lotes certificados antes da suspensão seguem rumo ao gigante asiático.

A travessia do Brasil da China por água leva 30 dias, de acordo com Reuters. A aposta é que as exportações sejam retomadas em breve, permitindo o desembarque.

O autoembargo ocorreu em razão de um acordo bilateral entre os dois países. Sempre que uma suspeita de mal da vaca louca for descoberta em seu país, os brasileiros precisam interromper os embarques rumo ao mercado chinês até que o caso seja esclarecido. O fluxo volta ao normal depois da autorização chinesa para a retomada.

Desta vez, o bloqueio das vendas ocorreu depois de uma suspeita da doença ser identificada em uma fazenda em Marabá, no interior do Pará. O grande temor dos chineses se dá com pelos casos clássicos da doença, que são transmissíveis e fatais.

Exames de um laboratório do Canadá mostram, entretanto, que se tratava de um caso atípico da doença. Essa variação não é transmissível e nem fatal. Ela surge espontaneamente no organismo de alguns animais, do mesmo modo que o Alzheimer em alguns humanos.

A Organização Mundial de Saúde Animal confirmou o resultado canadense. Assim, o órgão deu a situação por resolvida. Desse modo, o caminho para a retomada das exportações do Brasil de carne bovina para a China segue nas fases finais. Os brasileiros provaram que não há riscos, falta somente que os chineses deem o aval para a volta das exportações.

Via: Revista Oeste

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