Distrito Federal

Seape-DF bate recorde de recapturas em 2022

O ano de 2022 rendeu bons frutos para as equipes do Núcleo de recapturas da Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape/DF). O trabalho dos Policiais Penais que realizam buscas, no DF e em outros estados, gerou números expressivos.  Ao todo, foram realizadas 277 (duzentas e setenta e sete) prisões em 30 regiões Administrativas do DF e em algumas cidades do entorno da capital federal. O aumento em 25% em relação a 2021 se deu pelo trabalho diuturno das equipes de recapturas, que intensificaram durante o ano de 2022 as ações para cumprir o maior número de mandados de prisão.

A maioria das fugas do Sistema Penitenciário do DF ocorre quando o custodiado quebra a confiança estabelecida pela justiça e não volta de saídas especiais, temporárias ou do trabalho externo. Além desses tipos, os policiais penais também efetuam o cumprimento de mandados de prisão em aberto.

 

Casos inusitados

 

Entre campanas, investigações, disfarces e demais serviços de inteligência que compõem as ações do Núcleo de recaptura da Seape/DF estão situações curiosas que acontecem durante as prisões.

 

Em julho de 2022, um foragido do Sistema Penitenciário do DF foi recapturado logo após postar uma foto dentro do Estádio Nacional de Brasília durante uma partida de futebol. A Polícia Penal realizou o monitoramento e a Polícia Militar efetuou a prisão.

 

Outra recaptura inusitada foi de um foragido que treinava em uma academia de um shopping de Brasília. Para realizar a prisão, os Policiais Penais frequentaram durante aproximadamente uma semana até a concretização da prisão. Em outra ação, os policias flagraram o criminoso escondido dentro de uma caixa d’água no quintal de casa.

 

Mas, o trabalho está longe de ser considerado simples.  Toda operação é preparada com muita cautela,para que se possa adentrar em  ambientes geralmente hostis e realizar a prisão com maior segurança para o policial, a população e para o próprio foragido.

 

“O policial que atua na recaptura deve ser treinado no campo da Inteligência, ser conhecedor das técnicas aplicadas e um analista de dados. Nossas equipes passam por cursos de capacitação constantes e troca de conhecimento entre as forças. Nesses cursos os policiais se especializam em entrevista, busca e análise de dados, acompanhamento e outras Técnicas de Operações de Inteligência (T.O.I)”, afirma o chefe do Núcleo de Recaptura da Diretoria de Operações Penitenciárias, W. Alencar.

seape.df.gov.br

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