Distrito Federal

Estádio Chapadinha poderá ser beneficiado por parceria público-privada

Secretaria de Projetos Especiais estuda documentação que visa incluir o local em programa de manutenção sob responsabilidade de concessão comum

O Estádio Chapadinha, em Brazlândia, será beneficiado com investimentos para ampliar sua capacidade de abrigar eventos de pequeno e médio porte. A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) trabalha na análise do procedimento de manifestação de interesse (PMI) que propõe incluir a reforma e manutenção do estádio no formato de parceria público-privada (PPP).

O PMI é a primeira etapa do processo que será finalizado com o edital de licitação para concessão do Estádio Chapadinha. A Sepe é responsável por dar forma ao plano de negócios, que começa com a entrega de documentação pelas empresas interessadas em desenvolver estudos, investigações e levantamentos.

Também conhecida como concessão comum, a PPP permite estabelecer o período de ocupação conforme a viabilidade econômica do projeto

Em 13 de janeiro deste ano, a secretaria publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) um edital de chamamento para PMI visando à concessão da reforma, revitalização, operação e manutenção do Estádio Chapadinha. Encerrado o prazo para inscrição, apenas uma empresa apresentou a documentação solicitada para elaborar estudos referentes à modelagem do projeto.

 

Adote Uma Praça

Desde 2022, o Estádio Chapadinha já faz parte do programa da Sepe Adote Uma Praça, por meio do qual pessoas ou entidades se responsabilizam pela manutenção de espaços abertos ao público sem obter qualquer remuneração durante um período pré-acordado, que pode ser renovado ao não. A sugestão faz parte de uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) recebida pela Sepe.

A Associação dos Amigos do Grêmio Esportivo Brazlândia (Aageb) aderiu ao programa, investindo principalmente na melhoria do gramado do estádio. Agora, essa parceria poderá ser ampliada com a PPP ou concessão comum, que permite estabelecer o período de ocupação conforme a viabilidade econômica do projeto.

Essa prática permite aos responsáveis obterem receitas acessórias que ajudam na manutenção e operação dos equipamentos, promovendo benefícios sociais, culturais e contribuindo para o desenvolvimento local.

*Com informações da Sepe

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