Opinião

Elaine Santos fala sobre o seu trabalho transformador em relações humanas

A dificuldade nas relações humanas vem tomando proporções elevadas, tanto no campo profissional como pessoal, principalmente familiar. Nunca o trabalho de pessoas da área foi tão requisitado, colocando alguns em posição de destaque para solucionar conflitos comportamentais.

Como foi o seu início no esporte como jogadora de Vôlei?

ES – Morávamos perto do São Paulo futebol clube e meu pai queria comprar o título. Fomos até lá visitar.

Eu estava com 12 anos e quando chegamos ao ginásio uma equipe estava treinando, fiquei encantada com aquele esporte. A mãe de uma das jogadoras elogiou meu biotipo e me convidou para treinar, eu era magrinha e bem alta para a idade. No início meu pai não gostou muito da ideia, tinha receio que eu ficasse muito musculosa. Contei para minha mãe que apoiou. Comecei os treinamentos escondido dele.

Meses depois veio minha primeira convocação para a seleção paulista, não teve jeito precisei contar para ele que estava treinando e que fora convocada. Para minha surpresa meu saudoso pai Ary ficou muito orgulhoso e desde então apoiou 100% minha carreira, ele acompanhava todos os jogos e até se tornou conselheiro do clube. Fui capa do jornal e ele distribuía para todos. Aquele mundo me encantava, viagens, competições, era divertido demais. Naquele ano fomos campeãs invictas pela seleção. Minha altura ajudava muito e eu jogava como central. Fui convidada para integrar a primeira equipe do Pão de Açúcar como ponteira passadora. Nesta equipe também estavam Fernanda Venturini e Fofão. Tive lesões importantes e com 20 anos encerrei minha carreira profissional. Anos depois já com 35 anos participei das Olimpíadas Master no Canadá e fomos vice-campeãs, perdíamos por 2×0 para a equipe da Rússia, empatamos 2×2 e perdemos no tie-break. Ginásio lotado, torcida jogando junto. Foi um jogo eletrizante e inesquecível!

Sua escolha pela Psicologia levou em conta que posicionamento profissional?

ES – Durante a faculdade eu tinha um grande autoquestionamento, para a terapia ser efetiva precisa ter começo, meio e fim trazendo resultados a curto prazo.

Por ter sido atleta profissional moldada diariamente em busca de resultados e quando atingidos superá-los, bem como lidar com desafios, dores, lesões e frustrações e não se deixar abater buscando sempre retomar e seguir em direção ao novo desafio, me identifiquei com a terapia cognitivo comportamental e psicoterapia breve, além da educação emocional.

Atletas no esporte assim como empresários precisam de resultados quase que imediatos e através do autoconhecimento e da mudança de comportamentos esses resultados chegam bem rápido.

Desenhei na minha cabeça o que mais tarde se transformou no Método QUEM sobre educação emocional que contempla quatro passos Questione, Entenda, Escolha e Mude. No meu olhar esse é o caminho para uma mudança concreta e duradoura. Somos seres comportamentais regidos e controlados pelas emoções, certo? E quando aprendemos essa matéria na vida? A resposta que mais ouço é nunca.  Mudamos um comportamento de duas maneiras, quando faz sentido para nós ou por um motivo de força maior como na pandemia Covid 19 por exemplo, onde todos nós mudamos nossos comportamentos. Meu posicionamento foi unir esses dois conhecimentos para levar aos meus pacientes, a psicologia que proporciona o autoconhecimento e o esporte que ensina resiliência. Um ser humano estruturado emocionalmente é capaz de alçar voos altos e feitos incríveis.

 

Quais são as áreas de atuação de seu atendimento em consultório?

ES – Existem várias linhas na psicologia e por ter sido atleta profissional me identifiquei com a cognitivo comportamental e a psicoterapia breve.

Além dessas linhas, utilizo os conceitos e exercícios do Método QUEM, sobre educação emocional. Gosto muito de trabalhar com o lúdico porque reforça um comportamento e por isso desenvolvi várias personagens. Pinscher e Jiboia por exemplo, o minúsculo cachorrinho reage ao menor movimento fazendo um barulho intenso, mas ao primeiro sinal de investida ele corre. Já a jiboia é silenciosa, paciente, assertiva e focada.

Trabalhar os “autos” também faz parte do meu trabalho, autoestima, autoconfiança, autorresponsabilidade, autonomia, autoconhecimento, autovalorização. Construo com meus pacientes uma “caixinha de ferramentas” com todo aprendizado para que usem de acordo com os desafios que enfrentarem ao longo da vida.

Ensino também sobre a teoria das inteligências múltiplas proposta pelo psicólogo americano Gardner na década de 1970. São 9 até o momento e todos nós temos uma combinação entre normalmente três dessas inteligências que nos dá a direção de qual caminho seguir. O paciente precisa saber quem ele é, quais são suas escolhas e ter autonomia para trilhar seu caminho e não ficar refém de terapia para a vida toda. Quanto mais cedo aprender melhor será seu desempenho.

Eu sempre digo “Se você sabe como você funciona fica mais fácil lidar com a vida”.

Seu novo livro trará ao público ensinamentos para relação pais e filhos?

ES – Sim. Essa geração está desafiando todos os ensinamentos que seus pais tiveram. Recebem muito mais informações do que antigamente e estão mais inteligentes. Os pais parecem que perderam a mão, não sabem mais como colocar limites e educar com receio que seus filhos se frustrem.

Frustração faz parte da vida adulta, precisam aprender ainda crianças como lidar, assim como ouvir um “não educativo” e respeitar.

A proposta desse livro é levantar os desafios enfrentados pelos pais, cuidadores e professores trazendo a solução e uma reflexão.

São quarenta capítulos com temas relevantes na educação dos pequenos, jovens e adolescentes que vão proporcionar aos pais conhecimento e ferramentas para educar através do amor, disciplina e confiança. Pilares fundamentais em uma educação efetiva para que se tornem adultos seguros não quebrando com tanta facilidade como vemos hoje em dia.

Crianças cada vez mais novas sendo medicadas desnecessariamente com diagnóstico de ansiedade, TDHA, hiperatividade quando em muitos casos falta apenas limite. Crianças precisam voltar a serem crianças, brincando com crianças ao ar livre, aprender a perder e ganhar, cair e se levantar e não imersas no digital. A curto prazo parece funcionar, eles ficam aparentemente calmos e entretidos nesses jogos viciantes, mas a médio e longo prazos a conta vai chegar. 

O foco de sua palestra está centrado em qual público?

ES – O tema da minha palestra é O poder transformador que as inteligências múltiplas podem proporcionar na vida de quem as conhece. Promover o autoconhecimento, saber quais são suas inteligências principais, quais são seus pontos fortes e quais não domina muito bem é essencial. Empresas, escolas, pais, equipes esportivas, ou seja, onde houver seres humanos essa palestra é para eles. Empresários precisam engajar seus colaboradores em busca do objetivo da empresa, escolas precisam envolver seus alunos para que se sintam motivados a estudar para tirar notas boas nas provas, pais precisam saber quais são suas inteligências e de seus filhos para que possam direcioná-los na vida pessoal e profissional, líderes de equipes esportivas tem como objetivo unir a equipe conhecendo seus atletas e suas diferentes inteligências em busca dos melhores resultados para alcançar o topo máximo na competição.

Citando alguns exemplos das inteligências múltiplas; a interpessoal é fundamental para líderes que através da empatia entendem seus colaboradores. A sinestésico corporal e a espacial encontramos em atletas que coordenam corpo e mente e se orientam no espaço, seja em uma quadra ou um campo de futebol.  A linguística presente em pessoas com facilidade para se expressar através da linguagem muito importante no desenvolvimento de uma equipe. A intrapessoal também conhecida como inteligência emocional, vemos em pessoas com bastante autocontrole e autoconhecimento.

Poderia discorrer sobre os principais problemas da atualidade entre pais e filhos?

ES – Dificuldade em dizer e manter o não com receio de que as crianças se frustrem, estabelecer limites, superproteção, agenda lotada sem tempo para o ócio criativo, obesidade infantil entre muitos outros.

Estamos presenciando um modelo de educação invertido, onde os filhos ditam as regras e os pais aceitam, seja por falta de tempo ou mesmo de paciência. Educar é uma tarefa complexa, está ensinando ou deveria estar, valores morais, empatia, respeito, limites saudáveis para prepará-los para a vida adulta repleta de desafios. O que vai acontecer se não estiverem preparados para enfrentá-los?

Teremos cada vez mais pessoas inseguras, infelizes e incapazes de atingir seus sonhos, desistindo frente ao primeiro obstáculo que encontrarem pela frente. Se uma criança não aprende a se frustrar como ela vai saber lidar quando for adulta? Não vai.  

Alguns anos atrás a perspectiva que o mal do século seria a depressão, hoje esse cenário mudou e muito, estamos vivendo a geração ansiedade.

Pais justificam o mal comportamento do filho dizendo, por exemplo, que a criança é geniosa ou que tem personalidade forte. Nenhuma criança nasce geniosa, ela aprende a ser geniosa pela falta de limites. Quando ouve um não ela faz birra, se joga no chão e os pais para evitar o embate acabam cedendo, não pode ceder, precisa educar, ensinar que ela não pode ter tudo que quer, assim vai aprender a lidar com a frustração.

A personalidade da criança é moldada de acordo com os exemplos que ela recebe das pessoas com quem convive.  A criança copia tudo aquilo que ela vivencia.

Existe muita diferença entre os pais de hoje e os de ontem?

ES – Sim, atualmente vivemos dois extremos. Pais de ontem rígidos demais, educando através do medo e da violência física e os da atualidade permissivos demais querendo ser amigo de seus filhos encontrando muita dificuldade para estabelecer a hierarquia onde os pais estão acima e os filhos abaixo. Importante desenvolver a autonomia em qualquer idade, porém o que percebo é uma grande inversão de valores, as crianças da atualidade ditam as regras da casa e os pais aceitam. Esse comportamento é extremamente nocivo.

O equilíbrio é o caminho perfeito, claro que qualquer tipo de violência não educa, assim como o excesso de liberdade também.

Pais de antigamente formaram uma geração resiliente, resistente, forte, capaz de lidar com frustrações e até mesmo com um joelho ralado. Os pais atuais em sua grande maioria, justificam comportamentos inadequados e negociam o que não é para ser negociado. Usam muito o “Se” – Se você obedecer vai ganhar tal coisa, se você tirar notas boas e se comportar vai poder ficar mais tempo nas telas. Esses exemplos são inegociáveis, as crianças precisam obedecer pelo simples fato de serem crianças, estudar e comportar-se é obrigação não uma escolha.

Pais de hoje comparam muito seus filhos com os outros e querem que os seus sejam sempre os melhores em tudo, isso não é possível. Vivemos em sociedade para aprender com quem convivemos, o outro é uma referência, não uma verdade absoluta. Cada qual precisa encontrar seu modelo de educação e educar.

  A esperança nas novas gerações realmente poderá ser uma realidade?

ES – Filhos bem-educados e preparados para a vida adulta certamente farão a diferença.

Eu vejo lados opostos, onde em um encontramos pais comprometidos com a educação e formação de seus filhos e no outro vemos pais que justificam, medicam, compensam e terceirizam a educação.

O lado que prevalecer vai determinar o futuro dessa geração.

É fato que as crianças de hoje são mais inteligentes porque tem muito mais acesso à informação do que antigamente, mas emocionalmente são muito frágeis.

O ser humano é regido e controlado pelas emoções, logo, se não souber como fazê-las trabalharem a seu favor pode transformá-las em seu pior inimigo.

As emoções básicas são medo, raiva, tristeza e alegria e todas elas têm seu lado positivo e negativo. O medo que protege a vida é o lado bom, mas o medo que paralisa seja por crença ou falta de estrutura precisa ser trabalhado. A raiva positiva nos da energia enquanto a negativa que descontrola resulta em atitudes desproporcionais ao fato. A tristeza positiva nos faz refletir, a negativa não nos deixa sair do lugar e pode evoluir para depressão caso não seja elaborada. A alegria também tem seu lado negativo, quando não entramos em contato com as outras justificando ou ignorando, o lado positivo dela é o que todos procuram.

As vezes as quatro aparecem no mesmo dia, quem não desenvolver a inteligência emocional certamente não saberá como lidar com o lado negativo delas.

Uma frase para reflexão: A maneira como você está educando seu filho vai ensiná-lo a ser grande, tolerante e forte?”

Quem realmente está educando os filhos da atualidade?

ES – As mulheres estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho o que é ótimo, e por isso precisam de uma rede de apoio para cuidar de seus filhos, mas é preciso ter cuidado e atenção. A criança fica boa parte do dia na escola e tempo excessivo nas telas sem supervisão de um adulto responsável e são educadas por pessoas desconhecidas escondidas atrás de uma tela ensinando sobre uma vida perfeita, um corpo perfeito, um modelo pronto de como ser aceito por todos. Uma fórmula mágica instantânea.

A medicação também se transformou em um cuidador. Parece mais fácil medicar uma criança que não sabe se controlar e taxá-la de ansiosa do que ensiná-la a se autorregular. A curto prazo ela até pode ficar mais calma, concentrada, obedecer, dormir bem, focada nas aulas conquistando notas melhores, mas é uma questão de tempo, é bomba relógio e uma hora vai explodir.

O papel dos pais é ensinar a dizer por favor, com licença, obrigado, a respeitar o outro, cuidar de sua higiene pessoal, dos seus brinquedos, como se comportar nos mais diversos ambientes que a criança convive, mas infelizmente não é o vemos hoje em dia. Muitos pais delegam a educação de seus filhos para a escola, mas esse não é seu papel.

Educar é uma árdua tarefa, as crianças estão em constante aprendizado, é preciso ensinar e nomear todas as experiências que vivem. Importante que pais sejam seu porto seguro, pessoas em quem ela confia para trazer qualquer assunto com a certeza que será ouvida e ensinada de acordo com os valores da família.

Negligenciar essa construção é bem perigoso.

Qual o papel da escola na educação dos filhos?

ES – A escola é o lugar onde vão aprender as matérias escolares, socializar, brincar, desenvolver civismo, criar projetos sociais, ecológicos e aprender esportes. Não é função da escola educar uma criança.

Sabe aquela expressão “educar vem de berço”? E quem cuida da criança desde o berço não são os pais?

O que estão aprendendo em casa vai refletir diretamente no ambiente escolar, crianças bem-educadas vão respeitar professores como autoridade em sala de aula.

Professores estão esgotados fazendo jornada dupla entre educar e ensinar. Crianças que não obedecem e não respeitam seus pais não vão obedecer e nem respeitar seus professores.

Essa geração é imediatista, não aprendeu a esperar nem a faz esforço, tem tudo a mão. Estão superprotegidas se tornando cada vez mais frágeis.

É papel da escola estar preparada para evitar situações que envolvem bullying e comunicar aos pais de quem está praticando e de quem está sofrendo e cobrar atitude.   

Teremos uma geração ainda mais ansiosa se nada for feito.  E para mudar esse cenário, essa postura precisa partir dos pais e da escola.  Proibir celular na escola é o primeiro passo e esse posicionamento precisa vir da escola que dita, ou pelo menos deveria ditar as regras com apoio dos pais.

Crianças e adolescentes precisam conviver com as diferenças para que possam aprender e a escola onde passam grande parte do tempo é o ambiente perfeito para que isso aconteça, mas o que vemos são pessoas isoladas, alienadas em sua própria tela no intervalo das aulas e durante elas também.  

É urgente a mudança de regras na escola.

Teria sugestões ao nosso governo para as próximas gerações de jovens?

ES – O primeiro passo seriam todos os jovens longe das ruas frequentando regularmente escola ou faculdade.

No meu olhar a saúde, educação e o esporte são os pilares fundamentais para um desenvolvimento saudável.

Garantir a saúde física e mental para todos com locais adequados, sejam postos de saúde, clínicas especializadas ou hospitais além de capacitar profissionais para um atendimento efetivo e humano.

Programas para orientar sobre maternidade prematura e suas consequências desagradáveis.

Inserir no currículo a matéria educação emocional que forma a inteligência emocional e sobre as inteligências múltiplas também. Considerando que as pessoas têm diferentes tipos de inteligência além da lógico matemática e linguística tão valorizadas no ambiente escolar.

Incentivar a prática esportiva com a função de projetar novos talentos onde os menos favorecidos possam receber bolsa de estudos para dedicar-se integralmente. O esporte promove a socialização, resiliência e as competições ensinam o gosto amargo da derrota, a alegria da vitória e principalmente sobre superação, desenvolvendo jovens mais bem preparados para enfrentar os desafios da vida adulta.

Precisa haver um ambiente escolar seguro combatendo bullying, intolerância e desigualdade social, além de engajar esses jovens em projetos de capacitação seja qual for a área escolhida.

Proibir redes sociais para menores de 16 anos ou desenvolver uma rede com conteúdo para essa idade.

Ensinar sobre o poder destrutivo e viciante tanto das drogas químicas quanto digitais. 

Os filhos tendem a se transformarem em seus pais quando se tornam adultos?

ES – Depende da maneira como foram criados e quais valores ensinados.

A quantidade de idosos abandonados em casas de repouso reflete uma dura realidade.

É um paradoxo interessante. Enquanto as crianças estão desenvolvendo autonomia, os idosos a perdem com o avançar da idade ambos necessitando de cuidados.

A maneira como estão sendo ensinados a tratar os idosos hoje vai refletir no futuro.

Ensinar pelo exemplo é a maneira mais eficaz. Filhos criados com respeito, atenção, dedicação e amor certamente vão retribuir a seus pais na velhice cuidando da mesma maneira, por outro lado aqueles que foram negligenciados e tiveram sua educação terceirizada bem provável que não, assim como aquelas que foram extremamente mimadas e superprotegidas tornando-se mal-educadas com zero empatia.

A criança quando pequena copia o que o adulto faz e quando adulta reproduz o que aprendeu.

Por um lado, os pais são sagrados porque nos deram a vida, mas por outro que vida foi essa que nos deram?

Podem até cuidar, mas será da mesma maneira e com a mesma atenção e cuidados que receberam.

De maneira consciente ou inconsciente, crianças que crescem em um lar instável com agressividade sofrendo violência física, psicológica e abandono emocional normalmente se afastam dos pais quando se tornam adultos.

A criança percebe tudo que está em seu entorno, mesmo que ainda não saiba se expressar.

Sua presença em programas de TV e Rádio como debatedora é um complemento de seu trabalho?

ES – Sim, porque no consultório fico restrita a um número de pacientes mensais, enquanto através dos programas é possível alcançar um número bem maior de pessoas levando o mesmo conhecimento.  

Sou suspeita para falar da profissão, mas a psicologia transforma vidas. Principalmente na atualidade onde vemos pessoas sofrendo muito por ansiedade, depressão etc. as vezes por falta de conhecimento essa pessoa continua em sofrimento.

Falo sobre educação emocional, inteligências múltiplas, comportamento e educação para as crianças, além de temas atuais com a visão de psicóloga.

Por exemplo, bipolaridade é facilmente confundida com depressão caso o profissional de saúde não esteja atento ou o paciente não saiba a diferença. Explicando minimamente sobre a alternância de picos depressivos e euforia já é possível identificar e assim buscar o tratamento adequado permitindo que a pessoa volte a ter qualidade de vida.

Quando falo sobre crianças que fazem birra e como eliminar esse comportamento negativo é outro exemplo, eu uso o mesmo conceito que transmito aos pais que atendo em consultório.

Se o assunto são desequilíbrios emocionais com atitudes desproporcionais, ensino como lidar com as emoções de maneira assertiva.

Comunicar para o maior número de pessoas possível e transformar suas vidas para melhor sempre foi meu objetivo de vida.

Como o mercado corporativo pode utilizar seu trabalho para expandir os resultados das empresas?

ES – Minha palestra foi projetada para gerar o máximo de resultados possíveis com os talentos existentes na empresa.

Conhecer mais sobre os colaboradores amplia o poder de execução e desperta paixão pela atividade executada pelo colaborador.

Imagine um piloto de corrida de fórmula 1 participando como jockey de um turfe.

Só imagine…

Talvez a única equivalência entre eles seria o peso corporal.

Centroavante pode até ser goleiro, mas a bola vai entrar muitas vezes no gol.

Entender que as pessoas possuem combinações de inteligências diferentes, facilita a comunicação, o desempenho e o engajamento em direção ao objetivo comum da empresa.

E quando o colaborador reconhece quais são as suas e de seus parceiros de equipe fica mais confortável e produtivo desenvolver o trabalho.

Pessoas e suas habilidades devem ser aproveitadas na atividade certa e conhecendo quais são as principais inteligências de cada colaborador, dentre as inteligências múltiplas, os departamentos terão um desempenho elevado.

“Se você sabe como você funciona fica mais fácil lidar com a vida”.

Considerações finais


ES – Gostaria de agradecer meu público que sempre prestigia meu trabalho pelas mídias sociais.

Estou muito empenhada em sempre trazer novidades e continuar pesquisando sobre temas relacionados ao comportamento humano, família e para as organizações, trazendo com isso ferramentas para que as pessoas possam se tornar melhores tanto na vida pessoal quanto profissional.

João Costa

João Costa, jornalista e assessor de imprensa, é membro da Associação Paulista de Imprensa (API) e acumula diversas premiações no campo da comunicação. Entre seus reconhecimentos, destacam-se o Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, o Prêmio de Comunicação pela Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica (ABIME) e o Prêmio Iberoamericano de Jornalismo. Além disso, recebeu uma referência em comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (ANCEC), reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e uma menção honrosa do Lions Clube Internacional no Rio de Janeiro.

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